“O que era só pensamento, agora já estamos oficialmente começando”
Cláudio Humberto
Ministro Paulo Guedes (Economia) sobre o acordo comercial com os Estados Unidos
Governo federal já demitiu 228 servidores em 2019
O governo Bolsonaro já expulsou da administração pública federal 228 servidores, apenas nos seis primeiros meses deste ano. Foram 171 demissões no total, 26 destituições de cargos comissionados e 31 cassações de aposentadorias. O órgão com o maior número de demitidos é o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), 15 servidores, que também cancelou duas aposentadorias. Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) demitiu 14 servidores e cassou cinco aposentadorias.
Corrupção
Mais de 65% dos demitidos foram punidos por “atos de corrupção”. O levantamento não inclui empregados de estatais, como a Petrobras.
Em relação a 2018
Em 2018 foram demitidos 643 servidores públicos federais, sendo 516 demissões de servidores efetivos.
Comissionados
A Controladoria-Geral da União contabiliza 38 comissionados, sem vínculo algum com o Estado, demitidos em 2018. Este ano já foram 26.
Comparação regional
Após concluir 142 processos administrativos pendentes, o governo do Distrito Federal decidiu demitir 120 servidores públicos distritais.
Recorde de desvio de função
O Brasil é um dos países com o maior número de servidores públicos do Judiciário e do Ministério Público em desvio de função. São juízes e procuradores experientes, quase no fim da carreira, nomeados como “assessores” de outros juízes e até promotores. Um desembargador federal disse a esta coluna que a nomeação acaba servindo, na prática, como complemento salarial, que dá função aquém da capacidade do profissional porque ele ainda não tem idade para se aposentar.
Motivo
A maioria de outros países não tem em seus quadros o número de juízes e promotores que os contribuintes brasileiros bancam.
Cacique demais
A alta casta do funcionalismo no Judiciário e no MP acaba ocupando cargos abaixo da posição na qual entraram na carreira. E gera custos.
Rombo relevante
Os desvios de função causam “um rombo orçamentário relevante”, disse um experiente desembargador federal a esta coluna.
Privatização sem tabu
Candidato do partido Novo a presidente em 2018, João Amoêdo defendeu ontem as privatizações que, segundo ele, “não podem mais ser tratadas como tabu”. Incluindo na área de saneamento básico, diz.
É guerra
Na entrevista diária que concede na entrada da residência oficial, Jair Bolsonaro mencionou uma “guerra da informação”. Faz sentido o tratamento que recebe e dá à grande imprensa: para ele, é “guerra”.
Longa pauta
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, abre os trabalhos do segundo semestre nesta quinta-feira (1º) com o prato cheio: são 24 processos físicos e 16 eletrônicos na pauta.
Sem política
O Ministério da Justiça promoverá nesta quinta (1º) reunião do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que analisará o plano nacional para o quadriênio 2019 a 2022. O último plano foi elaborado ainda no governo petista de Dilma Rousseff, em 2015
Cláudio Humberto
Ministro Paulo Guedes (Economia) sobre o acordo comercial com os Estados Unidos
Governo federal já demitiu 228 servidores em 2019
O governo Bolsonaro já expulsou da administração pública federal 228 servidores, apenas nos seis primeiros meses deste ano. Foram 171 demissões no total, 26 destituições de cargos comissionados e 31 cassações de aposentadorias. O órgão com o maior número de demitidos é o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), 15 servidores, que também cancelou duas aposentadorias. Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF) demitiu 14 servidores e cassou cinco aposentadorias.
Corrupção
Mais de 65% dos demitidos foram punidos por “atos de corrupção”. O levantamento não inclui empregados de estatais, como a Petrobras.
Em relação a 2018
Em 2018 foram demitidos 643 servidores públicos federais, sendo 516 demissões de servidores efetivos.
Comissionados
A Controladoria-Geral da União contabiliza 38 comissionados, sem vínculo algum com o Estado, demitidos em 2018. Este ano já foram 26.
Comparação regional
Após concluir 142 processos administrativos pendentes, o governo do Distrito Federal decidiu demitir 120 servidores públicos distritais.
Recorde de desvio de função
O Brasil é um dos países com o maior número de servidores públicos do Judiciário e do Ministério Público em desvio de função. São juízes e procuradores experientes, quase no fim da carreira, nomeados como “assessores” de outros juízes e até promotores. Um desembargador federal disse a esta coluna que a nomeação acaba servindo, na prática, como complemento salarial, que dá função aquém da capacidade do profissional porque ele ainda não tem idade para se aposentar.
Motivo
A maioria de outros países não tem em seus quadros o número de juízes e promotores que os contribuintes brasileiros bancam.
Cacique demais
A alta casta do funcionalismo no Judiciário e no MP acaba ocupando cargos abaixo da posição na qual entraram na carreira. E gera custos.
Rombo relevante
Os desvios de função causam “um rombo orçamentário relevante”, disse um experiente desembargador federal a esta coluna.
Privatização sem tabu
Candidato do partido Novo a presidente em 2018, João Amoêdo defendeu ontem as privatizações que, segundo ele, “não podem mais ser tratadas como tabu”. Incluindo na área de saneamento básico, diz.
É guerra
Na entrevista diária que concede na entrada da residência oficial, Jair Bolsonaro mencionou uma “guerra da informação”. Faz sentido o tratamento que recebe e dá à grande imprensa: para ele, é “guerra”.
Longa pauta
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, abre os trabalhos do segundo semestre nesta quinta-feira (1º) com o prato cheio: são 24 processos físicos e 16 eletrônicos na pauta.
Sem política
O Ministério da Justiça promoverá nesta quinta (1º) reunião do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, que analisará o plano nacional para o quadriênio 2019 a 2022. O último plano foi elaborado ainda no governo petista de Dilma Rousseff, em 2015
PODER SEM PUDOR
‘Coronel’ cerimonioso
Eleito senador, o tucano Tasso Jereissati tentava definir seu gabinete, no início de 2003. Levado a conhecer um gabinete típico, na Ala Teotônio Vilela, se espantou com as dimensões modestas: “É assim? A pessoa passa pela secretária e dá de cara com o senador?”
“É assim mesmo, senhor”, respondeu o funcionário do Senado.
Tasso preferiu um gabinete mais amplo no 11º andar do anexo, onde ficou até deixar o mandato. Após voltar ao Senado, ocupou o 14º andar. Para o visitante chegar a ele, precisa passar por quatro pessoas, incluindo atendentes, a secretária e o assistente.
